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A percepção consiste na construção de uma representação interna do mundo pelo nosso cérebro a partir do processamento, organização e interpretação das informações fornecidas pelos nossos sentidos. A etimologia da palavra provém do latim e compreende a faculdade de apreender por meio dos sentidos ou da mente.

 

A percepção é uma representação construída ativamente sobre o mundo, e não uma reação passiva a um input sensorial derivado dele. O nosso cérebro calcula continuamente através de inúmeras possibilidades qual a melhor resposta diante do cenário de estímulos apresentados no passado, encontrados no contexto presente e simulações de expectativas futuras. A maior parte desse processamento acontece no nível inconsciente, apenas os registros mais relevantes se tornam conscientes. São várias as variáveis que influenciam e contribuem para a percepção humana, como a atenção, as emoções e a motivação. 

A percepção como processamento sensorial

 

As cinco classes de estímulos sensoriais apresentados na seção anterior são projetadas para regiões distintas do cérebro especializadas no processamento de cada sensação e denominadas áreas sensoriais primárias. Essas regiões estão localizadas no córtex cerebral e recebem inputs sensoriais do tálamo, com a exceção da olfação. A percepção da visão se encontra no córtex visual primário (V1) no lobo occipital; a percepção da audição, no córtex auditivo primário (A1) no lobo temporal; a percepção do tato, no córtex somatossensorial primário no lobo parietal; a percepção do paladar, no córtex somatossensorial primário (S1) no lobo parietal, e córtex insular anterior no lobo temporal; a percepção do olfato, no córtex olfatório primário no lobo temporal, e sistema límbico.

 

O córtex somatossensorial primário (S1) possui uma organização somatotópica e o corpo está mapeado ao longo do giro pós-central. O homúnculo de Penfield é o nome dado a esse mapa sensorial do corpo humano que reflete a sensibilidade e a motricidade de cada área. As partes corporais mais comumente sensíveis, possuem áreas relativamente maiores de S1 dedicada a elas. A visão é o sentido predominante para a percepção, grande parte do córtex é dedicado a essa função.

 

Homúnculo de Penfield (Fonte: Springer Nature Group)

 

Um mundo tridimensional

 

Uma das maiores dificuldades na compreensão sobre a reconstrução de uma representação mental do mundo visual é a sua natureza tridimensional possuindo como base o input bidimensional oferecido pela retina. Nós conseguimos distinguir profundidade em padrões bidimensionais, pois o cérebro possui mecanismos para calcular relações espaciais entre os objetos tridimensionais do mundo.

 

A localização de objetos no espaço é fundamental para o nosso senso de profundidade e consequente navegação no mundo. Para o nosso sistema visual perceber a profundidade, ele se utiliza de deixas que decorrem do fato de termos dois olhos, as deixas binoculares de profundidade; e as que estão disponíveis para cada olho separadamente, as deixas monoculares de profundidade. 

 

A disparidade binocular é uma deixa de percepção de profundidade causada pela distância entre os olhos de uma pessoa. Cada olho oferece um ponto de vista do mundo sutilmente diferente do outro, e possuímos acesso às duas imagens sobrepostas. O cérebro utiliza a disparidade entre as duas imagens para o cálculo de distância entre objetos próximos. A capacidade de determinar a profundidade de um objeto com base em suas diferentes projeções para cada olho chama-se visão estereoscópica.

 

As deixas monoculares de profundidade estão relacionadas a uma distância relativamente maior do objeto em questão do que as deixas binoculares. Encontramos nessa categoria a perspectiva linear, em que linhas paralelas parecem convergir no horizonte; oclusão, quando um objeto próximo bloqueia a visão de outro mais distante; tamanho relativo, em que objetos próximos parecem maiores do que os distantes; tamanho familiar, em que possuímos registros em nossa memória do tamanho de tais objetos e portanto possuímos parâmetros para a comparação; gradiente de textura, em que existem mudanças contínuas em superfícies uniformes, caracterizando uma distância maior com uma maior densidade; e posição relativa ao horizonte, em que objetos encontrados abaixo da linha do horizonte, parecem mais distantes tanto quanto mais próximos a ele, bem como, acima da linha do horizonte, parecem mais distantes tanto quanto menores se encontrarem.

 

O movimento também pode ser considerado uma deixa de profundidade. A paralaxe de movimento e o fluxo óptico compreendem fenômenos de percepção em que distâncias e velocidades variam entre um observador e objetos ao longo do tempo. Quando estamos em movimento, objetos próximos parecem se mover mais rapidamente em nosso campo visual, e para fora dele, do que os objetos distantes.

 

Percepção & Gestalt

 

Na percepção visual, a forma parece ser a deixa mais saliente para o processo de identificação do objeto. Segundo a psicologia da Gestalt, a percepção é mais do que a soma das sensações acumuladas. A palavra alemã gestalt significa forma, e essa abordagem utiliza o termo como representação da ideia de um todo organizado. Segundo ela, existem princípios organizadores inatos que o cérebro utiliza para organizar e classificar as informações sensoriais. São eles: figura e fundo, proximidade e similaridade, continuidade, fechamento, e simetria.

 

O princípio da figura e fundo defende que nosso sistema perceptual visual divide as cenas em figura e fundo. Quando nós identificamos a figura, atribuímos o restante da cena ao fundo, e a seleção da figura é dinâmica. O princípio da proximidade afirma que quando duas imagens estão próximas uma da outra, possuímos uma tendência de agrupá-las como parte do mesmo objeto. O princípio da similaridade defende que nós tendemos a agrupar imagens de acordo com o quanto elas se parecem umas com as outras. Ambos os princípios tendem a unir elementos da cena visual em grupos, para compreendermos o conjunto como um todo em vez de partes individuais.  A continuidade é a tendência de interpretar linhas que se interseccionam como sendo contínuas. O fechamento se refere à tendência de completar figuras que têm lacunas. E o princípio da simetria é a tendência de esperar que imagens possuam lados exatamente iguais.

A hierarquia no processamento de informações

 

A maioria dos modelos de reconhecimento de padrões de estímulos é hierárquica, utilizando um processamento de baixo para cima ou bottom-up. O processamento de baixo para cima, ou bottom-up, é passivo e influenciado pelos estímulos. O processamento de cima para baixo, ou top-down, é controlado, ativo, influenciado pelo conhecimento prévio, e dirigido por conceitos e expectativas. A percepção é uma combinação de processamento de baixo para cima e de cima para baixo. Isso significa que a informação em níveis mais elevados de processamento pode influenciar níveis mais baixos ou anteriores na hierarquia de processamento. 

 

A influência das expectativas na percepção 

 

A constância perceptiva está relacionada a influência que as expectativas exercem na percepção. Ela implica um julgamento relativo, e não absoluto, em que a constância categorial da imagem é mantida em diferentes contextos. O cérebro então calcula uma proporção através das circunstâncias em que o objeto se encontra, ao invés de confiar na magnitude absoluta de cada sensação. As expectativas atuariam na constância de tamanho, forma, cor e ação-reação.

 

Ilusões de Ótica

 

As ilusões de óptica são fenômenos que ocorrem quando os processos perceptivos resultam em uma representação errônea do estímulo encontrado e das deixas perceptivas, levando o cérebro a interpretar objetos ou cenários de forma diferente da realidade física. Existem níveis mais simples, derivados do processamento sensorial, e os mais complexos, que envolvem o início da percepção. Neles, os limites funcionais e atalhos do sistema sensorial do cérebro distorcem ou desviam algumas informações para compensar os seus limites. A Lei de Emmert afirma que o tamanho e a distância são confundidos por nosso sistema perceptivo.  As ilusões de ótica são formadas, portanto, a partir de fatores físicos e culturais, e possuem variações e nuances, como a composição das formas, distâncias, e uso de cores.  

 

As ilusões de ótica fisiológica (a) estão relacionadas a iluminação, brilho, cor e sensação de movimento. Ela ocorre quando o cérebro recebe estímulos excessivos referentes a esses atributos, criando um desequilíbrio no processo fisiológico mental. 

A ilusão cognitiva pode ser subdividida em: paradoxal (b), ambígua (c) e geométrica-ótica (d). Cada uma tem suas diferenças sutis, mas mantém em comum as distorções que desafiam a lógica. A ilusão paradoxal cria uma confusão mental, pois não parece ser possível identificar algum aspecto da sua composição. A ilusão ambígua é a combinação de imagens que se interpõem e podem formar diferentes interpretações que variam conforme o ponto de vista do observador. A ilusão geométrica-ótica está relacionada às noções de perspectiva, geometria e ótica; muito utilizada por artistas, arquitetos e engenheiros.

 

Alterações quantitativas e qualitativas na percepção

 

Hiperestesia: condição em que há um aumento anormal da percepção de estímulos sensoriais; isso pode fazer com que estímulos normalmente toleráveis se tornem dolorosos ou incômodos. As maiores causas da hiperestesia são: lesões nervosas, distúrbios ou transtornos neurológicos, intoxicações, uso de narcóticos, e  doenças mentais.

 

Hipoestesia: condição em que há uma diminuição anormal da percepção de estímulos sensoriais. As maiores causas da hipoestesia são doenças neurológicas e lesões, tanto no sistema nervoso, como nas demais partes do corpo.

 

Analgesia: ocorre na condição de ausência de percepções dolorosas em determinadas partes do corpo; pode ser induzido artificialmente durante determinado período de tempo. 

 

Ilusão: caracteriza-se por haver uma percepção momentânea, errônea e distorcida, a partir de um estímulo real. 

 

Alucinação: caracteriza-se por haver uma percepção a partir da ausência de um estímulo real externo, ou seja, o cérebro cria a experiência sensorial. Está frequentemente associada a condições psiquiátricas ou neurológicas, mas também pode ocorrer em casos de privação sensorial ou uso de substâncias.

Referências

 

Gazzaniga, Michael S.; Heartherton, Todd F. (2017). Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed.

 

Matlin, M. W. (2004). Psicologia cognitiva. Rio de Janeiro: LTC. ISBN 852161392X. Número de chamada: 159.95 M433p 5.ed.

 

Sternberg, R. J. (2008). Psicologia cognitiva. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas. ISBN 9788536311159. Número de chamada: 159.95 S839p 4.ed.

 

Materiais Complementares

Livros

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Ilusões de ótica fisiológica (a) (Fonte das imagens: HypeScience)

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   Ilusões de ótica paradoxal (b)              Ilusão de ótica ambígua (c)             Ilusão geométrica-ótica (d)

(Fonte das imagens: Getty Images, Revista Galileu e Museu das Ilusões, respectivamente)

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O que o cérebro tem para contar, V. S Ramachandran

Desvendando os mistérios da natureza humana

Nesse livro, V.S. Ramachandran investiga casos neurológicos surpreendentes. Além de proporcionar ao leitor uma incrível turnê pela neurociência e por seus avanços recentes, o autor revela o que esses casos incomuns podem nos ensinar sobre o cérebro normal e sua evolução, chegando a revelações inéditas sobre os mistérios da nossa mente.

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O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, Oliver Sacks

No livro, Oliver Sacks nos apresenta pacientes que, imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, preservam sua imaginação e constroem uma identidade própria. Os relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários, desvelando novas realidades para a investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o psíquico.

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Alucinações musicais, Oliver Sacks

Relatos sobre a música e o cérebro

O autor apresenta uma coletânea de casos envolvendo pessoas comuns e portadoras de distúrbios neuroperceptivos, destacando como a música pode nos induzir a estados emocionais que de outra maneira seriam ignorados por nossa mente ou ainda evocar memórias supostamente perdidas nos meandros do cérebro. 

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O olhar da mente, Oliver Sacks

A partir de histórias de pacientes com os mais diversos problemas de visão, este livro explora o antigo dilema entre mente e cérebro. “Até que ponto somos os autores e os criadores das nossas sensações? O quanto elas são predeterminadas pelo cérebro, e em que medida moldamos ele através do que vivenciamos?”

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A mente assombrada, Oliver Sacks

Em A mente assombrada, Oliver Sacks entrelaça histórias de seus pacientes com as próprias experiências para mostrar o que as alucinações nos dizem sobre a organização e a estrutura do nosso cérebro, como elas influenciaram a cultura, o folclore, a arte, e como o potencial para a alucinação, que reside em todos nós, é parte vital da condição humana.

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Comporte-se, Robert M. Sapolsky

A biologia humana em nosso melhor e pior

Neste livro, Robert M. Sapolsky explora as diferentes camadas que compõem o comportamento humano, buscando entender como nosso cérebro evoluiu em paralelo com a cultura, e como essa complexa dinâmica ajuda a definir os impulsos que nos moveram ao longo da história.

Artigos

Reorganização das conexões tálamo-corticais em humanos cegos congênitos

O cérebro é capaz de se reconfigurar para superar os desafios mais simples, como também para contornar complexas adversidades, a exemplo de deficiências congênitas tal qual a cegueira. Essa resiliência é chamada por médicos e cientistas de plasticidade cerebral, e esse estudo descreve como essa habilidade de adaptação e compensação é capaz de reconfigurar o processo de percepção sensorial de pessoas nascidas cegas.

Sites & Reportagens

Acinetopsia: a cegueira para movimentos, blog de divulgação científica da UnB 

 

 

 

 

 

 

 

 

The Illusions Index, Centre for the Study of Perceptual Experience, University of Glasgow

Investigate Your Senses: Discover how you perceive, and fail to perceive, the world around you.

The science of illusions, and what they tell us about how our brain senses our world, ABC Science

Documentários & Filmes

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My Beautiful Broken Brain

Uma viagem pessoal dentro do complexo, frágil e curioso cérebro de Lotje Sodderland, que sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico que alterou sua vida. Ela se encontrou em um novo mundo, onde as palavras não faziam mais sentido e sua percepção sensorial havia mudado além do seu conhecimento. 

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Your Brain: Perception

O que você vê é real? Junte-se a neurocientistas em uma busca para entender como seu cérebro molda sua realidade e por que você nem sempre pode confiar no que percebe. Na primeira parte desta série, aprenda o que as pesquisas mais recentes mostram sobre como seu cérebro processa e molda o mundo ao seu redor, e descubra os truques e atalhos surpreendentes que seu cérebro utiliza para ajudá-lo a sobreviver.

Vídeos

Perception is an illusion

A neurocientista Heather Berlin compara a percepção de cada pessoa a uma caixa única moldada por suas próprias experiências. A percepção surge de uma combinação de expectativas internas e input sensorial externo, criando uma experiência subjetiva.

Do we see reality as it is? 

O cientista cognitivo Donald Hoffman está tentando responder a uma grande questão: nós experimentamos o mundo como ele realmente é ou como precisamos que ele seja? Nesta palestra ele reflete sobre como nossas mentes constroem a realidade para nós.

Stroke of insight 


A neurocientista Jill Bolte Taylor estudou seu próprio acidente vascular cerebral enquanto ele acontecia, e se tornou uma importante voz para a compreensão desse fenômeno.

Three clues to understanding your brain

Vilayanur S. Ramachandran conta o que lesões no cérebro podem revelar sobre a conexão entre estrutura cerebral e a mente, usando três casos clínicos impressionantes como exemplos.

O que as alucinações revelam sobre nossas mentes

O neurologista e escritor Oliver Sacks chama nossa atenção para algumas síndromes que causam alucinações, e nas quais pessoas visualmente deficientes experimentam alucinações lúcidas.

Hallucinations with Oliver Sacks

O neurologista Oliver Sacks e o jornalista John Hockenberry conversam sobre o livro A mente assombrada, que explora o fenômeno das alucinações.

The Reality of Reality: A Tale of Five Senses

Os sentidos evoluíram para nos permitir sobreviver e não para representar o mundo com precisão. A ciência estuda como os órgãos sensoriais recebem informações, processam-nas e as transmitem ao cérebro, fornecendo uma profunda compreensão de por que experimentamos o mundo da maneira que fazemos, e como pode ser para a tecnologia futura transformar tais experiências. Um grupo de neurocientistas e filósofos debatem sobre como experienciamos o mundo, em busca pela verdadeira natureza da realidade.

O conselho de uma neurocientista para desabituar o cérebro e evitar situações que nos fazem mal

Tali Sharot, professora de neurociência cognitiva na University College London, nos ensina como podemos enganar o cérebro para que ele se desligue de situações que se tornam muito familiares.

Aphantasia: The People Without a Mind's Eye

Se você fechar os olhos e imaginar uma maçã, quão clara é essa maçã na sua mente? A maioria das pessoas consegue visualizar imagens em sua cabeça instantaneamente. Porém algumas pessoas convivem com um fenômeno relativamente desconhecido conhecido como afantasia, uma cegueira mental onde o cérebro é incapaz de trazer imagens à mente.

Aphantasia: Why Some People Can't See Mental Images

Estima-se que de 1 a 4% das pessoas tenham a afantasia, uma condição em que não experienciam imagens mentais. A pesquisa em neurociência sobre pessoas com afantasia está revelando como a imaginação funciona e demonstrando a vasta variedade de nossas experiências subjetivas.

Your brain doesn’t detect reality. It creates it.


Nossa percepção da realidade não é uma representação exata da verdade objetiva, mas sim uma combinação de estímulos sensoriais e da interpretação desses sinais pelo cérebro. Essa interpretação é influenciada por experiências passadas e frequentemente é preditiva, com o cérebro criando categorias de instâncias semelhantes para antecipar eventos futuros.

Perceiving is Believing: Crash Course Psychology #7


O que significa percepção? Qual é a diferença entre ver algo e dar sentido a isso? Nesse episódio do Crash Course Psychology, são oferecidas algumas dicas sobre as diferenças entre sentir e perceber.

As portas da percepção


Rimas da Carol sobre psicologia, sensação e percepção.

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